Saúdo a divindade que habita em ti
Me curvo diante de tua pequenez
Alegro-me com a tua insensatez
Recobro o sentido onde eu existi
E o tempo passa. E o tempo pára. E nós passamos juntos.. mesmo se separados.
Tão conectado, embora assutado, embora perturbado, embora embaralhado.
Tudo me conecta a ti. Tudo te conecta a mim... (também).
Ainda não é seu momento. Ainda não é meu momento... mas em pouco tempo será! (É só esperar).
Te moves no teu mundo me deixando mudo
A contemplar esse interino lar
O que será que há, irás me falar?
A mim, teu ser desnudo
Quando essa 'carta' for publicada, certamente já terás nascido. E eu ido...
Ido de pai a filho, ido de filho a pai.
Filha! Outra filha! Minha filha!
É tão estranho essa familiar situação, que, embora se repita (comigo) é ao mesmo tempo única (de fato).
Ser pai. Ser filha.
Já és filha. Já sou pai... Já era... e serei... Já eras... e serás... até quando o tempo der...!
Assim como se me deu mais uma oportunidade... nesta idade... para vivenciar
O passo a passo dos seus passos.
E na grande epopeia da minha vida
Um novo presente ainda me espera
Vivendo escondido, quiçá a quimera
Discerne essa tal familiar desconhecida
Venha bem, minha filha.
Seiheki. Seiheki. Seiheki.

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