quarta-feira, 29 de abril de 2020

NOVO CANAL DO YOUTUBE

SAUDAÇÕES A TODXS (Todos e Todas!)!!!

SE EU MORRESSE AGORA, CERTAMENTE ESTARIA SATISFEITO COMIGO MESMO no que se refere às realizações e ações para comigo e para com os demais seres... muito embora seja muito pouco do que eu poderia ter feito até então e mais... menos do que poderei fazer se continuar neste pique.
APRESENTO-LHES AQUI MEU NOVO CANAL DO YOUTUBE, dedicado exclusivamente a questões holísticas, de autoconhecimento e espiritualidade.
EMBORA JÁ POSSUA OUTROS CANAIS E PÁGINAS E BLOGS, senti a necessidade de criar mais uma ferramenta que se dedique exclusivamente a este meu terceiro aspecto da(s) minha(s) missão(ões) de vida(s). Assim sendo, temos este BLOG, a PÁGINA NO FACEBOOK (@euteramor) e o CANAL DO YOUTUBE (Eu Ter'Amor).
POSSUO AINDA MAIS 2 PERFIS NAS VÁRIAS FERRAMENTAS DIGITAIS: Educacional (Professor Everton Marinho) e Artístico (Maestro Ewertom Marinho). Mas, a menos para quem quer ser fã, sugiro que se debruce sobre o perfil que mais lhe interessa da minha persona e faça, se possível, valer a pena todo o empenho dedicado... não meu, pois faço isto também por razões pessoais,... mas seu! VALORIZAR A VIDA É UMA DAS COISAS MAIS IMPORTANTES QUE PODEMOS FAZER EM VIDA!
Mesmo que ninguém usufrua desta nova ferramenta doada, ainda sim estarei feliz.. pois...
EU REALIZEI!
GRATIDÃO! GRATIDÃO! GRATIDÃO!

domingo, 12 de abril de 2020

MENSAGEM DE PÁSCOA (Publicada em 2017)

[estou postando novamente para que mais pessoas possam se beneficiar]

A Páscoa já existia antes de Cristo. Porém, com Ele, esta nos deu um novo significado. Aliás toda sua vida nos mostrou um novo sentido para viver.
Impressionante como em uma semana um povo exalta e crucifica alguém; ama e odeia; suplica e amaldiçoa; imortaliza e esquece.
Um domingo antes estava Jesus cavalgando em seu imponente jumento, contrariando as mentes conservadoras, com o povo ao seu lado. Sua missão tinha chegado em seu ápice e logo mais estaria completamente consumada!
Na sexta-feira, graças a espíritos suínos, glutões e egoístas, Ele foi injustamente julgado, condenado, humilhado, espancado... [resumo esta parte odiosa]... e crucificado!
Em sua missão de encarnar o ser humano para redimir toda a humanidade da culpa e do pecado teve um sofrimento sobre-humano...eu diria meta-humano, pois somente um super herói seria capaz de aguentar tamanha tortura.
Em seus últimos momentos de agonia experimentou a sensação de ter sido abandonado, não pelas pessoas que o haviam traído, mas pelo próprio Pai, Senhor Deus: Elói, Elói, lama sabactâni? Sentiu-se só. Sentiu-se completamente só. Duvidou. Desesperou-se.
Porém, num último sopro de Graça recompõe-se e se entrega nas mãos daquele que o criou e no terceiro dia RESSUSCITOU!
SEXTA - o grito!
SÁBADO - o silêncio!
DOMINGO - o CLAMOR!

Não me importa como vocês leitores irão encarar a reconstituição acima. O que me importa é que aproveitemos a oportunidade para rever nossas próprias vidas: o que deve morrer e o que deve recomeçar? Onde estou chicoteando e onde estou sendo chicoteado? Será que estou traindo aquele que me amou? ou será o contrário?
Após esses 40 dias ou 1 semana ou simplesmente este fato histórico ou ainda alegórico, que possamos - apesar das dores e sofrimentos - renascer revigorados e mais fortes naquilo que vale a pena e nos faz feliz.

Everton Marinho Pinto
Professor, artista, escritor e terapeuta
Publicada originalmente em 16 de abril de 2017

sexta-feira, 10 de abril de 2020

REFLEXÃO DE ANTE-PÁSCOA (Publicada em 2018)

[estou postando novamente, desta vez aqui, para que mais pessoas possam se beneficiar]


Caminhando pelas ruas da cidade, vi e ouvi muita coisa que me surpreendeu: festas, folias,
comemorações antecipadas de Páscoa... comida e bebida em abundância, exageros em todos
os aspectos... e barulho... muito barulho! Histeria generalizada neste feriado que é o mais
santo de todos.
A sensação que me vem de imediato é a de indignação. Como podem estar alegres e
‘festejantes’ diante do maior sofrimento do Salvador do mundo? Como podem estar comendo
e bebendo diante do corpo imolado e do sangue jorrado do Filho de Deus? Como podem se
confraternizar por vãs razões na época onde se relembra o momento que o Cristo se sentiu
abandonado pelo Pai?
Confesso que cheguei a ficar revoltado com tamanhas profanações dos principais símbolos
do cristianismo, onde, em vez de respeitarem o momento espiritual, banalizam fazendo deste
só mais um momento livre de trabalho e obrigações sociais.
Feriado não é sinônimo de festa. Celebrar não é igual a comemorar. Respeitar é necessário,
mesmo quando não se crê. Respeitar é necessário mesmo quando não se compreende o
porquê.
Todavia, num dado momento me peguei em igual profanação, mesmo que em circunstâncias
e razões bastante distintas. Passei a me importar mais com o barulho da sociedade do que
com o silêncio interior. Passei a dedicar mais tempo no incômodo alheio do que com a
meditação pessoal. Enfim, passei a me ater mais com o problema do que com a solução.
Num mundo que grita por existir e briga pra encontrar uma razão existencial, o silêncio deste
sábado vem para acalmar àqueles que este puderem ouvir. Entre tantas pessoas que sequer
percebem a deturpação contextual ao qual vivem, uma mensagem tácita nos vem abraçar.
Entre tantos atos de desespero e frenesi sem propósito, um passado ainda presente no vem
ensinar.
Ora, se o Filho do Homem tivesse pensado igual a mim, a julgar as ações alheias, o mundo
jamais teria sido salvo e eu aqui não estaria seja para errar, seja para crescer. Assim sendo,
devo imediatamente voltar minhas energias ao silêncio que sobrevoa toda esta atmosfera
carnal e me desafia a elevar a mente para escutá-lo. Uma mensagem que não pode ser ouvida
com os ouvidos, mas com o coração... no fundo da alma... através da mente inconsciente....
Uma mensagem não dita, mas vivida; demonstrada; exemplificada; proposta; consumada.
Em sua época, havia tamanha balburdia em torno de si, jorrando insultos e injúrias à pessoa
mais santa jamais vivida. Em meio a uma corrente de ódio gratuito e justiça estúpida, fazendo
equivocadamente o que diziam ser o mais certo. Neste momento, imagino o silêncio que
pairava na mente daquele santo homem, que não lhe permitia sair de seu estado de espírito
iluminado; que não lhe impedia de ouvir os mais necessitados; que não lhe calava a voz
quando falar fosse necessário.
Sorte minha encontrar-me em similar balburdio e estar envolto num mar de dor camuflada e
incompreensão mútua. Infinitamente mais branda que a situação original; proporcional à
minha cruz! Amanhã vou festejar e comemorar a ressurreição do Príncipe da Paz e celebrar
sua Páscoa. Mas hoje vou usufruir deste privilégio de mais uma vez provar minha cristandade
perfurando a camada ululante, me recostando no silêncio sagrado; da meditação
transcendental; na introspecção divina. Hallellujah, INRI!
Everton Marinho Pinto
Professor, artista, escritor e terapeuta
Recife, 31 de março de 2018